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Papel da Cesa na logística de exportação do arroz é destacado na Fenarroz

Pilger defende a Cesa como um importante agente de logística e não somente de estocagem / Foto: Fernando Dias

Pilger defende a Cesa como um importante agente de logística e não somente de estocagem / Foto: Fernando Dias

Durante o fórum internacional sobre Logística e Internacionalização do Arroz, realizado na quarta-feira (21), na 18ª edição da Fenarroz, em Cachoeira do Sul, o presidente da Companhia Estadual de Silos e Armazéns, Marcio Pilger, apresentou as medidas de reestruturação, que vem sendo adotadas pela nova gestão da Cesa, e os dados de armazenagem de arroz nas unidades da Companhia.

Pela Cesa, nos últimos três anos, passaram mais de 1 milhão de toneladas de arroz. Cerca de 800 mil toneladas foram recebidas pela unidade de Rio Grande, que atualmente é responsável pela exportação de 30% do arroz gaúcho. No local, foi realizada uma série de ações, entre elas a compra de duas novas balanças para a modernização do sistema de pesagem, investimento superior a R$ 1 milhão de reais, valor oriundo de receita própria.

Conforme Marcio Pilger, também está em andamento, junto à Receita Federal, o processo de alfandegamento com valor estimado de R$ 300 mil. A iniciativa proporcionará segurança aos usuários exportadores.  Além disso, estão sendo concluídas as obras do tombador, o qual vai gerar economia e agilidade na descarga dos caminhões. Para Pilger, é preciso encarar a Cesa como um importante agente de logística e não somente de estocagem, devido à sua presença em todas as regiões do Estado e a possível ligação, por linha férrea, entre diversas unidades e a filial exportadora de Rio Grande.

Na ocasião, o representante da empresa de agenciamentos marítimos Tranships Brasil, Fernando Fuscaldo, destacou a importância da Cesa e que, enquanto estiverem sendo realizadas as obras do Porto, sejam realizados investimentos do Estado na unidade de Rio Grande. Para ele, quando o novo cais estiver terminado, a Cesa precisa estar apta a receber todos os produtos que certamente vão querer passar por ela.

 

Projeto de construção de um terminal intermodal em Capão do Leão também foi apresentado durante o encontro

Durante o fórum, o diretor da empresa de consultoria MSCA, Maurênio Stortti, apresentou o projeto que busca a geração de novas fontes de renda na unidade frigorífica de Capão do Leão, através da vinculação logística e prática com a unidade de Rio Grande. A ideia é utilizar a estrutura  de Capão do Leão como retroárea do Porto de Rio Grande, sendo aproveitada como local de espera dos caminhões que se dirigem ao Porto, evitando congestionamento e organizando o fluxo de carga e descarga no Porto.

Segundo o presidente da Cesa, o projeto deve ser piloto no Estado no que diz respeito à criação de locais adequados para descanso dos caminhoneiros, em atendimento à Lei 12.619, que define questões de bem-estar e segurança aos motoristas. A legislação determina que, a cada quatro horas de tempo ininterrupto de direção, é necessário o intervalo mínimo de 30 minutos para descanso. Na legislação, também está estipulada a pausa para refeição de no mínimo uma hora, além de repouso diário do motorista, obrigatoriamente, com o veículo estacionado.

Foi mediador do painel, o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Pereira. Também participaram do debate, o superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes e os representantes dos terminais exportadores Tergrasa, Abiap e Tecon.

 

Texto: Juliana Brum/Assessoria de Comunicação Cesa

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