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Estado negocia repasse de áreas da Cesa para abater dívida com a União.

Ministros da República

As propriedades da Cesa passam para famílias de trabalhadores rurais cadastrados no Programa Nacional de Reforma Agrária, do Incra – Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini 08/07/2016 às 18:02

Diretoria Executiva da CESA esteve presente na tarde do dia 08/07 em solenidade no Palácio Piratini com a presença do governador José Ivo Sartori e dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra; e da Saúde, Ricardo Barros.

Um termo de compromisso inicia as negociações para a aquisição, pela União, de imóveis pertencentes ao Estado. São propriedades da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) para serem usadas no assentamento de famílias de trabalhadores rurais cadastrados no Programa Nacional de Reforma Agrária, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O valor das terras, que correspondem a 243 hectares e ficam nos municípios de Cruz Alta e Vitória das Missões, serão abatidos do valor da dívida do Estado com a União. O anúncio foi feito em solenidade no Palácio Piratini com a presença do governador José Ivo Sartori e dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra; e da Saúde, Ricardo Barros.

Segundo o ministro Padilha, as duas áreas ainda não têm valor definido e serão avaliadas por técnicos e analisadas levando em conta o valor de mercado. O ministro elogiou a atitude do governador Sartori. “Em um gesto de desprendimento e muita responsabilidade para com as contas públicas do governo do Estado do Rio Grande do Sul decidiu entregar para o nosso Incra duas áreas de terra que serão submetidas a valorização conforme os valores de mercado, mas o mais importante é que este valor será abatido na dívida do Estado. Mostra que o Sartori está fazendo a sua parte e é uma sinalização muito importante para a sociedade”, garantiu Padilha.

“Nunca nos faltou e nem faltará o diálogo. A relação federativa deve ser a mais transparente possível. Esse termo é uma prova de que, com parceria e esforço conjunto, podemos avançar e construir alternativas. Sozinhos, não conseguimos fazer todas as coisas”, destacou o governador, que também defendeu um novo pacto federativo para rediscutir o país.

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