Através de análise criteriosa na avaliação das unidades da CESA e suas perspectivas, a Diretoria Técnica Comercial, através do Diretor Lucio do Prado, demonstrou o quadro real de cada filial. Este trabalho realizado trará maiores informações e justificativas para as decisões sobre o futuro da Companhia que virão a ser tomadas pela atual Diretoria Executiva.
A CESA mantém 18 unidades ativas, estas, distribuídas estrategicamente no mapa do Rio Grande do Sul. A Companhia Estadual de Silos e Armazéns possui ainda outras 5 unidades desativadas: Caxias do Sul, Nova Prata, Passo Fundo, Estação e Santa Bárbara do Sul, são filiais que não mantiveram suas atividades por decisão de Diretorias anteriores, e hoje, não possuem condições de funcionamento sem um grande aporte financeiro. A CESA busca alternativas para evitar o prejuízo anual de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) que estas unidades geram em despesas de vigilância, monitoramento, zeladoria, água e luz. Segue aberta ao contato para novas alternativas de parcerias nas mesmas. Medidas imediatas já foram tomadas para que esse prejuízo diminua, a mudança na forma de contratação de serviços terceirizados (segurança, limpeza, etc) já foram revisados e o impacto de economia é grande.
O quadro abaixo revela um resumo do exposto em cada unidade da CESA:
Unidade | Capacidade | Observação | Medida |
Estrela | 38.500 t | Unidade com excelente rentabilidade, apresentou lucro de R$ 1.216.814,56, atende em média 2.000 produtores no projeto milho Balcão. | Efetuar manutenção de equipamentos para manter a qualidade dos serviços prestados. |
São Luiz Gonzaga | 83.500 t | Maior unidade da CESA, responsável por quase 20% da capacidade de armazenagem do município, apresenta ótima receita. | Efetuar manutenção de equipamento para receber produtos de safra. |
Santa Rosa | 40.500 t | Unidade com ótimos números no balanço de 2014, entretanto, devido a proximidade da zona urbana não pode receber produto de lavoura. | Estabelecer parcerias com empresas que tenham interesse para colocar produto pronto. |
Ibirubá | 26.500 t | Ótimos níveis econômicos, unidade em condições de manter mercado e receber produtores com sua safra. | Manter sua atividade com manutenção em seus equipamentos e buscar os produtores no campo. |
Camaquã I e II | 60.500 t | Unidade fundamental para o setor orizícola do município. O resultado operacional demonstra bons índices de receita entre as duas unidades. | Manutenção de equipamentos para receber a safra dos produtores. |
Júlio de Castilhos | 38.500 t | Unidade com média de ocupação de quase 60%, apresentou lucro no ano de 2014. | Manter e buscar novas parceiras para produtos secos. |
Cruz Alta | 22.500 t | Outra unidade com ótimo índice de ocupação, 62,82% de sua estrutura foi ocupada, em alguns meses atingiu o máximo de sua capacidade. Finalizou o ano de 2014 com ótima receita. | Manter suas atividades com a manutenção de equipamentos. Buscar parceria com empresas para novas práticas de receitas devido a sua estrutura física e localização privilegiada. |
Cachoeira do Sul | 68.500 t | Mesmo com ocupação média de apenas 26,60% de sua estrutura, unidade que apresentou bom lucro no ano passado. A proximidade de residências impede o recebimento de produto de lavoura. | Ampliar parcerias para a estocagem de produtos prontos. Efetuar manutenção nos equipamentos. |
Santo Ângelo | 27.500 t | Unidade com boa receita em 2014. Nos meses da safra de verão sua ocupação atinge o máximo de sua capacidade. | Efetuar manutenção dos equipamentos e ampliar a busca por produto de lavoura. |
Garibaldi | 23.000 t | Unidade de porte médio que tem razoável lucratividade. É fundamental para o município, atende em torno de 1.000 produtores no projeto milho balcão. | Manutenção no secador para receber produto de safra e ampliar sua busca por produtos de lavoura. |
Erechim | 22.500 t | Unidade com média de ocupação de sua estrutura em 58,29%. Apresentou lucro no ano de 2014. | Manutenção nos equipamentos e ampliar parcerias para produtos secos. |
Porto Alegre | 17.500 t | Unidade portuária fundamental para a sociedade gaúcha. Apresenta ótimos níveis de ocupação. Trabalhou o ano de 2014 com lucro operacional. | Manutenção de equipamentos. |
Lagoa Vermelha | 16.000 t | Unidade com investimento alto para a retomada de suas atividades. Por ter ficado desativada nos anos anteriores apresentou o saldo negativo baseado nesse custo. | Manutenção básica de equipamentos e busca por produtos de lavoura. Em apenas 5 meses de 2015 quase supera a receita do ano de 2014. |
Palmeira das Missões | 10.000 t | Unidade de pequeno porte, apresentou prejuízo operacional no ano de 2014. | Buscar novas práticas de receitas. |
São Gabriel I e II | 35.000 t | Unidade que no ano de 2014 apresentou prejuízo por sua pouca utilização, entretanto, histórica e recentemente (2013) apresentou ótimas receitas, sendo uma das mais viáveis economicamente. | Manutenção necessária para o bom funcionamento e resgatar os produtores locais para reativar suas estruturas. |
Rio Grande | 55.000 t | Apresentou prejuízo no ano de 2014 devido as obras de modernização do porto. O balanço dos 5 meses de 2015 já superaram em R$ 63.797,36 todo o ano passado. | Finalizar a instalação do tombador e a conclusão nas obras do porto, estima-se uma receita mensal de aproximadamente R$ 500.000,00. |
Bagé | 20.000 t | Unidade com boa média de ocupação, ainda assim apresentou prejuízo devido a problemas de ordem interna na gestão passada que estão sendo devidamente investigados. | Localizada em região altamente produtiva, deve-se realizar a manutenção necessária e reativar a unidade e a busca por clientes. |
Capão do Leão | 8.000 t | Unidade desativada pela gestão passada. Operou no prejuízo de R$ 1.215.134,97 devido ao alto custo e ao descredenciamento na lista geral a pedido da Diretoria Executiva anterior. | A atual gestão já restabeleceu a lista geral e as empresas já estão procurando nossos espaços para a colocação de seus produtos. Segundo informações da Prefeitura Municipal de Capão do Leão, é historicamente a maior fonte de arrecadação do município. |